É impressionante como a comida está relacionada diretamente com felicidade pra mim.
É triste também. Não estou dizendo que dependo dela pra ser feliz, mas observe o seguinte:
estava triste porque não ia sair. Como minha cabeça processou alguma coisa feliz? Comendo.
Hoje estava feliz porque é sábado e não precisava ir pra faculdade. O que minha cabeça feliz pensou na hora? Faz um bolo. Deve ser também porque cozinhar é uma distração pra mim, até mesmo depois dessa semana agitada e confusa.
Essa semana eu fui em uma reunião da faculdade e teve um lanche depois. Sobrou refrigerante e deram pra eu levar 3 litros pra casa. Deixei pros funcionários da UFTM. No dia seguinte, lá onde eu trabalho de babá a empregada fez um bolo com um milhão de recheios e cobertura, insistiu pra eu levar. Aí eu trouxe, e dei pros meus coleguinhas de república. A mãe do garotinho e minha amiga sabia que eu estava de dieta e fez um lanchinho pra mim com uva, pêssego e banana. É a única pessoa desde que começou minha dieta que não tentou me burlar. Achei a atitude dela tão gracinha. Hoje fui a academia na segunda, terça e quarta, no resto dos dias eu trabalhei.
Estou muito feliz com os blogs de vocês, minha amigas da internet e muito agradecida pelo selinho que a Lidia disse que vai me dar. Fique emocionada com o presente!
Essa semana também teve a novidade da terça-feira. O pessoal da rede Globo local veio aqui fazer uma matéria comigo sobre dieta e exercícios. Fiquei morrendo de vergonha, mas fiz, acho que vai ser mais uma oportunidade de não me deixar desistir, principalmente nas férias e na casa da minha mãe, onde a dieta é bem complicada. Geralmente lá ela não dá dinheiro pra eu comprar minhas coisas de RA e faz comidas gordas sempre. Força!
E mais uma coisa antes de eu responder ao último post da Amely, o que salvou minha vontade de doce essa semana foi: uma maçã picadinha com mel e iogurte natural. É muito gostoso!
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Em casa meus pais sempre nos motivaram a fazer exercícios. Minha irmã é atleta, joga baskete desde sempre no clube da cidade. Meu irmão não faz muita coisa porque é magro e alto. Vai saber os motivos dele. Eu sempre fui a gordinha de casa, parecida geneticamente com minha mãe. Ombro largo, braço gordo, barriguinha saliente, coxa grossa. Por isso sempre me exercitei.
Agora vou comentar alguns tópicos que a Amely citou:
1. Percepção de tempo disponível. Quem acha que não tem tempo para se exercitar tem mais dificuldade para reservar tempo para isso sem culpa.
Esse é meu maior problema. Cada vez que vou a academia me sinto culpada por não estar estudando pra faculdade e é esse um dos motivos que me fazem sumir do blog às vezes. : (
2. O envolvimento do professor. Contar com alguém que acompanhe a evolução no treino e se interesse verdadeiramente por ela costuma manter a vontade de treinar em alta.
Isso é muito importante pra mim, sempre dependi bastante da opinião e da força dos outros pra me motivar, e agradeço a força da Forces. : )
3. Recompensa. O tempo que os resultados desejados demoram para aparecer interfere na percepção do valor da atividade.
E como interferem! Até agora não emagreci nada, mas senti diferença no tamanho da minha fome e no que meu estômago aguenta comer. É lento o processo, mas hoje, por exemplo, só consegui tomar meia lata de refrigerante e espero mais tempo pra minha cabeça perceber que estou satisfeita.
Por hoje é só, pessoas.
Beijos e bom final de semana!